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Venvanse: Encontrei a dosagem ideal

Como eu já disse no último post, onde eu conto o rebuliço que virou minha vida após começar a usar o Venvanse, voltei a usar o Concerta 54. Minha vida voltou ao eixo normal, voltei a dormir e comer direito e a não me sentir esgotado nos finais de semana. Mas comecei a sentir saudades da produtividade que eu tinha usando o Venvanse, mas não das noites mal dormidas, da falta de apetite e nem da ressaca moral com as brigas que eu tinha e nem com os dedos que eu apontava para os defeitos dos outros.

Eu queria encontrar uma forma onde eu pudesse ter o controle total, ter um botão, um potenciômetro onde eu pudesse regular a potência do efeito do medicamento. Em outras palavras, tomar o Venvanse quando eu precisasse de super poderes e o Concerta quando quisesse dias normais.

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Os efeitos colaterais do Venvanse

Primeiramente me desculpem por ficar tanto tempo afastado aqui do blog. Minha vida profissional tem sugado todo o meu tempo livre e o pouco tempo que sobra, tenho usado para focar em outros dois projetos paralelos que tenho e uma pós-graduação. Mas sinto uma vontade imensa de escrever e falar com vocês aqui no blog. Tenho ficado cada dia mais feliz com os acessos crescentes e os comentários que recebo por aqui e no twitter. O que me faz ficar com a consciência ainda mais pesada por postar tão pouco. Mas se você está aqui, sabe o quão fácil é para um DDA procrastinar.

Mas enquanto eu tiver o quer compartilhar, estarei aqui. Só não garanto uma frequência certa. Vou procurar arrancar forças de onde for. Afinal de contas, somos guerreiros! E os comentários e o incentivo de vocês é que irá me mover.

Vamos ao que interessa, os efeitos colaterais do Venvanse.

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Os efeitos colaterais e os primeiros benefícios causados pela medicação

O início do uso do medicamento foi um misto de ansiedade e medo. Ansiedade pelos benefícios que ela me traria e medo por usar pela primeira vez um medicamento controlado: o Concerta 36mg. A pedido da minha médica, fui fazendo algumas anotações sobre os efeitos, colaterais ou não no meu dia-a-dia. Até mesmo para me servir como indicador de evolução no tratamento de tdah. Consegui resgatar algumas dessas anotações. Vou pontuando-as ao longo deste post.

Os primeiros dias foram marcados por mais efeitos colaterais do que benéficos. Eu ficava on fire, ligado! Como se estivesse tomado umas duas latas red bull de uma só vez. Uma pilha! Parecia que o mundo estava diferente, de outra forma. Sabe aquela sensação que você tem quando chega em um lugar que sofreu alguma mudança estética e você nao sabe qual é? E fica olhando e procurando o que mudou? A sensação é parecida. Como se eu estivesse vendo o mundo em alta definição.

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O início do uso da medicação

Eu esperava que minha médica receitasse a Ritalina, tão famosa entre os portadores de TDAH. Mas ela me disse que, no meu caso, teria um efeito muito rápido, coisa de duas horas no máximo. E eu teria que ficar tomando o remédio a cada duas horas, o que seria um  saco e pouco prático.

Me receitou o Concerta 36mg, que tem o mesmo princípio ativo da Ritalina (metilfenidato), só que com uma tecnologia de liberação prolongada. Ou seja, eu tomaria um comprimido no dia e ele seria liberado no meu organismo aos poucos, prolongando o seu efeito. Ela me disse que, com isso, o remédio teria efeito de 8 horas.

Para os casos onde eu precisasse prolongar o efeito dele, tipo, nos dias onde eu tinha aula a noite, ela me receitou a Ritalina 10mg.

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